História do Município
História do Município
Publicado em 01/01/2019 12:25 - Atualizado em 12/06/2019 10:05
DORES DO RIO PRETO – ASPECTOS HISTÓRICOS
Autor: Cimar Pinheiro
Inserida nas áreas proibidas pela Coroa Portuguesa, a região sul do Caparaó teve o seu povoamento a partir da abertura da picada feita pelo Alferes João do Monte da Fonseca, em 1815, ligando o Descoberto de Arrepiados à última cachoeira do rio Itapemirim, e com a continuação da construção do caminho pelo Capitão-mor José Manoel Esteves de Lima, ligando a vila de Mariana à vila de Itapemirim. Vale salientar que esta região pertenceu à Província de Minas Gerais até 1863, quando o rio Preto foi definido pelo Governo Imperial como o limite entre as duas províncias.
A criação da vila de Alegre pelo Decreto Estadual nº 53, de 11 de novembro de 1890, foi o impulso definitivo para o desenvolvimento da região sul do Caparaó com a criação de diversos distritos, sendo que o distrito de Rio Preto foi criado pela Lei Municipal nº 13, em 07 de junho de 1896.
Em 1912, foi inaugurado o ramal da Estrada de Ferro Leopoldina, ligando Espera Feliz (MG) a Alegre (ES). No ano seguinte iniciou-se a construção da estação ferroviária de Divisa, contribuindo ainda mais com o desenvolvimento local, com a exportação de madeiras e cereais.
Com a criação do município de Veado (atual Guaçuí) por meio da Lei Estadual nº 1688, de 25 de dezembro de 1928, o distrito de Rio Preto deixou de pertencer a Alegre, fazendo parte do novo município. Em 1943, com a revisão da toponímia nacional, eliminando as duplicatas de nomes das localidades em todo o território nacional, o distrito recebeu a denominação de Divisa, pelo Decreto Lei Estadual nº 15177, de 31 de dezembro de 1943, vigorando este nome até a sua emancipação política.
O projeto de lei para a criação do novo município foi apresentado, em agosto de 1963, pelo vereador Serafim Zini, à Câmara Municipal de Guaçuí que por meio da Lei no 408, de 09 de setembro de 1963, criou o município de Dores do Rio Preto, cuja toponímia é formada pelo nome da santa padroeira (Nossa Senhora das Dores) e o nome do acidente geográfico que serve de divisa entre os estados de Minas Gerais e do Espírito Santo (Rio Preto). A criação do novo município foi promulgada pela Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, por meio da Lei Estadual nº 1.914, de 30 de dezembro de 1963.
Em 7 de abril de 1964, Wlademiro Azevedo Carvalho nomeado pelo governador Francisco Lacerda de Aguiar foi empossado como Prefeito do novo município. Em função do Golpe Militar de 1964, as eleições municipais foram suspensas até 1966, quando Augusto Otaviano foi eleito o primeiro prefeito de Dores do Rio Preto pelo voto popular, sendo eleitos também os primeiros vereadores. A posse do Prefeito e dos Vereadores eleitos aconteceu em 31 de janeiro de 1967, sendo a primeira reunião da Câmara Municipal realizada em 18 de fevereiro do mesmo ano.
A Lei Estadual nº 3450, de 29 de dezembro de 1981, criou o distrito de Mundo Novo; passando o município a ter dois distritos: Sede e Mundo Novo.
Pelo Decreto Legislativo nº 002, de 30 de dezembro de 1998, foi criado o distrito de São Raimundo da Pedra Menina; passando o município a ter 3 distritos: Sede, Mundo Novo e São Raimundo da Pedra Menina.
por Prefeitura Municipal de Dores do Rio Preto